Responsorium – In Nativitate Sancti Ioannis Baptistae
ex Psalmis 138 (139), Vulgata Clementina
Responsum:
Mirabilia opera tua, Domine, et anima mea cognoscit nimis.
Maravilhosas são as tuas obras, Senhor, e minha alma o sabe profundamente. (Salmo 138:14b)
1. Domine, scrutatus es me, et cognovisti me.
Senhor, Tu me sondaste e me conheces. (Salmo 138:1)
2. Oculi tui viderunt imperfectum meum, et in libro tuo omnes scribentur: dies formabuntur, et nemo in eis.
Os teus olhos viram meu ser informe, e no teu livro todos estavam escritos: os dias foram formados, quando ainda nenhum deles existia. (Salmo 138:16)
3. Confitebor tibi quia terribiliter magnificatus es; mirabilia opera tua, et anima mea cognoscit nimis.
Eu te louvo, porque foste por demais maravilhoso para comigo; maravilhosas são as tuas obras, e minha alma o sabe profundamente. (Salmo 138:14)
4. Tu formasti renes meos: suscepisti me de utero matris meae.
Tu formaste minhas entranhas: Tu me teceste no seio de minha mãe. (Salmo 138:13)
Reflexão:
O nascimento de João é como um eco do Salmo: a alma, antes mesmo da palavra, já conhece a maravilha de ser. Tudo está escrito no livro do Eterno, não como destino imposto, mas como possibilidade amorosa, livremente abraçada. No ventre, João é chamado; no deserto, amadurece; e, na missão, torna-se seta luminosa lançada por Deus. Cada ser humano traz consigo esse mesmo chamado silencioso — uma centelha singular do absoluto, escondida na carne do tempo. O Senhor tece a liberdade em nossos membros e escreve, em cada fibra, uma direção. Conhecer-se é, portanto, conhecer a origem da própria luz.
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