Responsorium – De Psalmo 18 (19A)
Inspiratum ex Evangelio secundum Lucam 6,12-19
Responsum:
Caeli enarrant gloriam Dei, et opera manuum ejus annuntiat firmamentum.
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. (Sl 18,2)
1. Dies diei eructat verbum, et nox nocti indicat scientiam.
O dia transmite ao dia a mensagem, e a noite à noite revela a sabedoria. (Sl 18,3)
2. Non sunt loquelae, neque sermones, quorum non audiantur voces eorum.
Não há fala, nem palavras, e não se ouve a sua voz, e mesmo assim ela ressoa. (Sl 18,4)
3. In omnem terram exivit sonus eorum, et in fines orbis terrae verba eorum.
Por toda a terra se espalhou o seu som, e até os confins do mundo chegaram as suas palavras. (Sl 18,5)
4. In sole posuit tabernaculum suum; et ipse tamquam sponsus procedens de thalamo suo.
Nele pôs uma tenda para o sol, que sai como um esposo do seu aposento, resplandecente de alegria. (Sl 18,6)
Reflexão:
A luz que se expande pelos céus é a mesma que emana do Cristo e cura a todos.
Não há voz mais alta que o silêncio daquele que conhece a própria verdade.
O universo inteiro é uma linguagem sem palavras, e o homem sábio aprende a ouvi-la.
Quem contempla essa ordem compreende que toda força nasce da harmonia interior.
O toque que cura é o mesmo que desperta: é a comunhão entre o alto e o íntimo.
A liberdade consiste em agir de acordo com essa luz sem impor-se sobre ninguém.
A grandeza do ser manifesta-se no equilíbrio entre o poder e a serenidade.
E quando a alma se ajusta ao ritmo do cosmos, torna-se ela mesma um cântico de paz.
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