Responsorium – Psalmus 68 (69)
Inspirado no Evangelho segundo Mateus 26,14-25
R. Reprobraverunt me, qui sedebant in porta: et in me psallébant qui bibebant vinum. (Psalmus 68:13)
R. Rejeitaram-me os que se sentavam à porta, e os que bebiam vinho cantavam zombarias contra mim. (Salmo 68:13)
1. Improperium exspectávit cor meum, et miseriam: et sustínui qui simul contristarétur, et non fuit: et qui consolarétur, et non invéni. (Psalmus 68:21)
Meu coração esperou opróbrio e miséria; esperei alguém que se condoesse comigo, e não houve, alguém que me consolasse, e não encontrei. (Salmo 68:21)
2. Dederunt in escam meam fel: et in siti mea potavérunt me acéto. (Psalmus 68:22)
Deram-me fel por comida, e na minha sede me deram vinagre para beber. (Salmo 68:22)
3. Ego autem oratiónem meam ad te, Domine: tempus placéntiæ, Deus. In multitúdine misericórdiæ tuæ exáudi me, in veritáte salútis tuæ. (Psalmus 68:14)
Quanto a mim, a minha oração é a ti, Senhor: é tempo favorável, ó Deus. Pela grandeza de tua misericórdia ouve-me, pela verdade de tua salvação. (Salmo 68:14)
4. Salvum me fac, Deus: quóniam intravérunt aquæ usque ad ánimam meam. (Psalmus 68:2)
Salva-me, ó Deus, porque as águas entraram até a minha alma. (Salmo 68:2)
Reflexão:
A solidão do traído revela o abismo entre o mundo exterior e a fidelidade interior. Aquele que caminha no silêncio da entrega é invadido por águas amargas, não para afundar, mas para transfigurar o sofrimento em oferenda. Toda liberdade verdadeira emerge da escolha de permanecer fiel à essência, mesmo sob o peso da rejeição. O traído não é vencido; ele é o ponto de passagem de uma luz mais alta, que atravessa a sombra sem ser destruída. No fel e no vinagre está escondida a potência de um amor que não se curva ao cálculo, mas se afirma como princípio inviolável do ser.
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