Responsorium – Ex Evangelio Ioannis 20,1-2.11-18
ex Psalmis 62(63)
R. Deus, Deus meus es tu: ad te de luce vigilo.
Vós sois o meu Deus: desde a aurora eu vos procuro.
(Sl 62[63],2)
1. Sitivit in te anima mea, quam multipliciter tibi caro mea.
A minha alma tem sede de vós, e minha carne por vós suspira com ardor.
(Sl 62[63],2)
2. In terra deserta, et invia, et inaquosa: sic in sancto apparui tibi.
Como em terra árida, deserta e sem água, assim eu vos contemplei no santuário.
(Sl 62[63],3)
3. Quoniam melior est misericordia tua super vitas: labia mea laudabunt te.
Porque o vosso amor vale mais que a vida, meus lábios vos louvarão.
(Sl 62[63],4)
4. Sic benedicam te in vita mea: et in nomine tuo levabo manus meas.
Assim vos bendirei por toda a minha vida, e em vosso nome levantarei minhas mãos.
(Sl 62[63],5)
Reflexão:
Este salmo ecoa o clamor de Maria Madalena diante do sepulcro vazio: uma sede profunda, uma busca que não se satisfaz com o visível, mas pressente o Invisível. A alma, em liberdade, ousa sair de si para encontrar o Amado, não por necessidade imposta, mas por desejo interior de comunhão. O despertar da aurora simboliza o início da consciência espiritual, quando a pessoa reconhece que o Amor verdadeiro transcende a matéria e conduz à plenitude do ser. Na fidelidade livre da busca, nasce a dignidade: a alma torna-se templo, e o louvor, sua resposta. Assim, a presença de Deus deixa de ser abstração e passa a ser o centro vivido da existência.
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