Responsorium – Domine, fortitudo mea
Inspirado em Matthaeum 17,14-20
R. Diligam te, Domine, fortitudo mea.
Eu te amo, Senhor, minha força.
(Salmo 17[18],2)
1. Dominus firmamentum meum, et refugium meum, et liberator meus: Deus meus adjutor meus, et sperabo in eum.
O Senhor é o meu rochedo, meu refúgio e libertador; meu Deus é meu auxílio, e nele confiarei.
(Salmo 17[18],3)
2. Invocabo Dominum laudabilem, et ab inimicis meis salvus ero.
Invocarei o Senhor, digno de louvor, e serei salvo dos meus inimigos.
(Salmo 17[18],4)
3. Constringent me dolores mortis, et torrentes iniquitatis conturbaverunt me.
As dores da morte me cercaram, e torrentes de perversidade me amedrontaram.
(Salmo 17[18],5)
4. In tribulatione mea invocavi Dominum, et ad Deum meum clamavi: et exaudivit de templo sancto suo vocem meam.
Na minha aflição invoquei o Senhor e clamei ao meu Deus: e Ele ouviu do seu santo templo a minha voz.
(Salmo 17[18],7)
Reflexão:
Este salmo canta a alma que, cercada pelas sombras, escolhe confiar na Presença silenciosa que a sustenta. O grito de fé não é ruído: é vibração do ser que reconhece seu vínculo com o Eterno. A liberdade não está em negar a dor, mas em atravessá-la com sentido. A confiança que nasce no íntimo do coração desperto move montanhas invisíveis e reorienta o destino. Deus não se impõe, mas responde ao chamado autêntico da alma que se oferece à verdade. O auxílio divino não anula a ação humana, mas desperta seu potencial. Na união entre confiança e liberdade, tudo se transforma.
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