Responsorium – Ex Psalmis 76 (77)
Memor ero operum Domini
℟. Paratus sum, et non sum conturbatus.
Estou pronto, e não me perturbo.
(Sl 76,4)
1. Memor fui Dei, et delectatus sum, et exercitatus sum, et defecit spiritus meus.
Lembrei-me de Deus, e me alegrei, meditei, e meu espírito desfaleceu.
(Sl 76,4)
2. In die tribulationis meae Deum exquisivi, manus meae nocte contra eum, et non sum deceptus.
No dia da minha aflição, busquei o Senhor; minha mão estendeu-se à noite sem desfalecer.
(Sl 76,3)
3. Recordatus sum dierum antiquorum, et annorum aeternorum in mente habui.
Recordei os dias antigos, e meditei nos anos eternos.
(Sl 76,6)
4. Meditatus sum nocte cum corde meo, et exercitabar, et scopebam spiritum meum.
Meditei durante a noite com o meu coração; refletia, e examinava o meu espírito.
(Sl 76,7)
Reflexão:
A alma desperta caminha pelas sombras da dúvida sem perder o olhar fixo na luz que a chama. O Evangelho convida a renúncia como via de liberdade: não um fim em si, mas uma passagem para o autodomínio e a grandeza interior. Como o salmista, aquele que segue o Cristo não teme a noite — nela, encontra ocasião para sondar seu espírito e reencontrar sua origem. O sofrimento não paralisa: transforma-se em clarão de verdade. O ser humano torna-se pleno quando se oferece ao Bem maior, não como submissão, mas como expressão de sua mais alta vocação: a liberdade em amor.
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