Responsório inspirado no Evangelho segundo Marcos 8,27-33
R. Dómine, exáudi oratiónem meam, et clamor meus ad te véniat. (Psalmus 101:2)
R. Senhor, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor. (Salmo 101:2)
1. Ne avértas fáciem tuam a me: in quacúmque die tríbulor, inclína ad me aurem tuam. In quacúmque die invocávero te, velóciter exáudi me. (Psalmus 101:3)
Não desvies de mim o teu rosto: no dia da minha angústia, inclina para mim o teu ouvido. No dia em que te invocar, atende-me depressa. (Salmo 101:3)
2. Respíciet in oratiónem humílium: et non sprevit precem eórum. (Psalmus 101:18)
Ele olhará para a oração dos humildes, e não desprezará a sua súplica. (Salmo 101:18)
3. Scribántur hæc in generatióne áltera: et pópulus qui creábitur laudábit Dóminum. (Psalmus 101:19)
Seja isto escrito para a geração futura, e o povo que há de nascer louvará ao Senhor. (Salmo 101:19)
4. Ut annúntient in Sion nomen Dómini: et laudem ejus in Jerúsalem. (Psalmus 101:22)
Para que anunciem em Sião o nome do Senhor, e o seu louvor em Jerusalém. ( Salmo 101:22)
Reflexão
No caminho da revelação, o homem se descobre não como um ser fixo, mas como alguém que avança na compreensão de si e do mundo. Quando Jesus pergunta aos discípulos “Quem dizeis que eu sou?”, Ele os convida a ultrapassar aparências e reconhecer a profundidade da Verdade. O Salmo nos ensina que a súplica do humilde não é ignorada, mas transformada em luz que ilumina gerações futuras. A busca pela verdade não se dá na rigidez do passado, mas na abertura para o que ainda será criado. Assim, a fé não é estagnação, mas um horizonte que se expande em resposta ao chamado divino.
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