Responsório inspirado em Marcos 7,1-13
R. Dómine, Dóminus noster, quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra! (Salmo 8:2)
R. Senhor, nosso Senhor, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!
1. Ex ore infantium et lacténtium perfecísti laudem, propter inimícos tuos, ut déstruas inimícum et ultórem. (Salmo 8:3)
Da boca das crianças e dos lactentes suscitaste louvor, por causa de teus inimigos, para destruir o adversário e o vingador.
2. Quid est homo quod memor es ejus? aut fílius hóminis, quóniam vísitas eum? (Salmo 8:5)
Que é o homem, para que te lembres dele? Ou o filho do homem, para que o visites?
3. Minuísti eum paulominus ab ángelis, glória et honóre coronásti eum. (Salmo 8:6)
Fizeste-o pouco menor que os anjos, de glória e honra o coroaste.
4. Omnia subjecísti sub pédibus ejus, oves et boves univérsas, ínsuper et pécora campi. (Salmo 8:8)
Tudo submeteste sob seus pés: todas as ovelhas e bois, e ainda os animais do campo.
Reflexão:
O verdadeiro louvor nasce da pureza interior, não apenas dos lábios. A criação proclama a glória divina, mas o coração humano pode se afastar desse esplendor. Deus visita o homem não por sua força, mas por sua abertura ao infinito. O orgulho endurece a alma, mas a humildade a torna transparente à luz. A grandeza do homem não está em dominar a criação, mas em reconhecer sua interconexão com ela. Cada ser é chamado a refletir a harmonia divina, não apenas em palavras, mas em essência. A comunhão com o sagrado exige uma transformação interior, onde o amor substitui o ritual vazio. No fim, a verdadeira dignidade do homem é estar unido ao desígnio divino, rendendo-se ao fluxo da graça.
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