Responsorium ex Psalmo 136 (137)
Inspiratum ex Evangelio secundum Lucam 9,57-62
R/. Si oblitus fuero tui, Ierusalem, oblivioni detur dextera mea.
R/. Se eu me esquecer de ti, Jerusalém, que a minha mão direita seja esquecida. (Sl 136,5)
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Super flumina Babylonis, illic sedimus et flevimus, cum recordaremur Sion.
Às margens dos rios da Babilônia, ali nos sentamos e choramos, lembrando-nos de Sião. (Sl 136,1) -
In salicibus in medio eius suspendimus organa nostra.
Nos salgueiros que lá havia, penduramos nossas harpas. (Sl 136,2) -
Quomodo cantabimus canticum Domini in terra aliena?
Como poderíamos entoar o cântico do Senhor em terra estrangeira? (Sl 136,4) -
Adhaereat lingua mea faucibus meis, si non meminero tui; si non proposuero Ierusalem in principio laetitiae meae.
Que minha língua se prenda ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, se eu não puser Jerusalém como o cume da minha alegria. (Sl 136,6)
Reflexão:
O responsório evoca a fidelidade inabalável ao chamado, mesmo em terras estranhas e em meio à dispersão. A alma que toma o arado não pode olhar para trás, assim como Israel não podia esquecer Jerusalém. A lembrança constante do horizonte espiritual preserva a dignidade e a firmeza diante das perdas. O canto suspenso nas árvores ensina que há momentos de silêncio necessários à reconstrução interior. A liberdade verdadeira nasce do não se submeter ao exílio das ilusões. A vida exige decisão firme, como quem mantém o olhar fixo na seara por cultivar. Quem guarda Jerusalém no coração guarda também a eternidade.
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