Responsorium
Ex Psalmo 18A (19), inspiratum in Evangelio secundum Lucam 17,26-37
Resp.: Caeli enarrant gloriam Dei, et opera manuum eius annuntiat firmamentum.
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos.
(Salmo 18A[19],2)
1. Dies diei eructat verbum, et nox nocti indicat scientiam.
Um dia transmite ao outro a mensagem, e uma noite declara à outra a sabedoria.
(Salmo 18A[19],3)
2. Non sunt loquelae, neque sermones, quorum non audiantur voces eorum.
Não há linguagem nem palavras onde não se ouça a sua voz.
(Salmo 18A[19],4)
3. In omnem terram exivit sonus eorum, et in fines orbis terrae verba eorum.
Por toda a terra se espalhou o seu som, e até os confins do mundo chegaram as suas palavras.
(Salmo 18A[19],5)
4. In sole posuit tabernaculum suum; et ipse tamquam sponsus procedens de thalamo suo, exsultavit ut gigas ad currendam viam.
No sol pôs a sua tenda; ele sai, como um esposo do seu tálamo, e se alegra como um herói para correr o seu caminho.
(Salmo 18A[19],6)
Reflexão:
O Evangelho recorda que a vida se move entre o instante e o eterno, e o Salmo revela que essa ordem está escrita na criação. Tudo fala da presença divina — o dia que nasce, a noite que silencia, o sol que cumpre seu percurso. O homem que se alinha a essa harmonia aprende a discernir o essencial e a renunciar ao supérfluo. A liberdade surge quando o coração se conforma à lei invisível que sustenta o cosmos. A dignidade floresce no silêncio interior que reconhece o limite sem perder o infinito. Assim, cada gesto torna-se expressão da ordem divina que governa o mundo.
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