Salmos
R.: Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas!
1.Cantai ao Senhor Deus um canto novo, *
porque Ele fez prodígios.
Sua mão e o seu braço forte e santo *
alcançaram-lhe a vitória.R
2.O Senhor fez conhecer a salvação, *
e às nações revelou sua justiça.
Recordou seu amor sempre fiel *
pela casa de Israel.R.
3.Os confins do universo contemplaram *
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, *
alegrai-vos e exultai!.R.
R: Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.
1.Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,
e sua face resplandeça sobre nós!
Que na terra se conheça o seu caminho
e a sua salvação por entre os povos. – R.
2.Exulte de alegria a terra inteira,
pois julgais o universo com justiça;
os povos governais com retidão
e guiais, em toda a terra, as nações. – R.
3.Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,
que todas as nações vos glorifiquem!
Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,
e o respeitem os confins de toda a terra! – R.
Reflexão
O Salmo Responsorial 66(67) é uma poética oração que invoca a bênção e a graça divina para toda a humanidade. O responsório reitera a petição central: "Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção." Essa súplica não é egoísta, mas abraça a perspectiva de compartilhar as bênçãos de Deus com todos os povos.
Na primeira estrofe, a imagem da face divina resplandecendo sobre nós evoca a proximidade e a intimidade com Deus. É um desejo profundo de estar sob a luz divina, de ser guiado pelo caminho da salvação. Essa súplica transcende fronteiras, desejando que todos os povos conheçam o caminho divino.
A segunda estrofe destaca a alegria universal que advém da justiça de Deus. Quando a justiça divina é estabelecida, a terra inteira exulta. Deus governa os povos com retidão, guiando as nações em Sua sabedoria. A visão é de um mundo onde a justiça divina traz alegria e equidade para todos.
A terceira estrofe amplia a visão, chamando todas as nações a glorificarem o Senhor. A bênção de Deus não é restrita a uma cultura ou povo específico, mas é estendida a toda a humanidade. O Salmo conclui com um pedido para que os confins de toda a terra respeitem e reverenciem o Senhor.
Ao refletir sobre este responsório, somos desafiados a abrir nossos corações para uma visão mais ampla da graça divina. A oração não é apenas por bênçãos pessoais, mas por uma experiência global da presença e justiça de Deus. Que, ao rezarmos estas palavras, sejamos inspirados a buscar a justiça e a compartilhar as bênçãos de Deus com todos ao nosso redor. Que a face resplandecente do Senhor ilumine não apenas nossa vida, mas também o caminho de todos os povos. Amém.
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R: Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!
1. Feliz és tu se temes o Senhor,
e trilhas seus caminhos!
Do trabalho de tuas mãos hás de viver,
serás feliz, tudo irá bem! – R.
2. A tua esposa é uma videira bem fecunda,
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira,
ao redor de tua mesa. – R.
3. Será assim abençoado todo homem
que teme o Senhor.
O Senhor te abençoe de Sião,
cada dia de tua vida. – R.
Reflexão
O Salmo Responsorial 127(128) reflete sobre a bem-aventurança daqueles que temem o Senhor e trilham Seus caminhos. A mensagem poética nos lembra da profunda conexão entre a reverência a Deus e a plenitude da vida.
A felicidade descrita no salmo não é meramente um estado de conforto material, mas uma alegria que emana da harmonia com os princípios divinos. A metáfora da esposa como uma videira fecunda e dos filhos como rebentos de oliveira sugere uma família próspera e frutífera, onde as bênçãos de Deus fluem abundantemente.
O temor ao Senhor, mencionado no salmo, não se refere a um medo avassalador, mas a um profundo respeito e reverência pela autoridade e sabedoria divinas. Trilhar os caminhos do Senhor implica em seguir os princípios da justiça, amor e verdade, resultando em uma vida plena e abençoada.
A imagem da mesa ao redor da qual os filhos se reúnem destaca a importância da comunhão familiar. Essa cena sugere não apenas nutrição física, mas também uma atmosfera de amor, apoio e ensinamento mútuo. Em uma sociedade onde a família muitas vezes enfrenta desafios, este salmo ressalta a beleza e a importância da família baseada nos valores divinos.
A benção final, pedindo que o Senhor abençoe diariamente, é uma expressão de confiança na providência divina. Reconhecer que todas as bênçãos vêm do alto é um convite à gratidão constante e à consciência da dependência de Deus em todas as circunstâncias.
Assim, o Salmo Responsorial 127(128) nos inspira a buscar a verdadeira felicidade na reverência a Deus, na prática de Seus caminhos e na construção de relações familiares e sociais enraizadas nos valores divinos. Que, em nossa jornada, possamos encontrar alegria e plenitude ao seguir os caminhos do Senhor.
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R. Cantai ao Senhor um canto novo, cantai ao Senhor, ó terra inteira!
Ó povos todos, aclamai com fervor,
cantai ao Senhor um cântico de amor.
Seu nome bendizei, exaltai o Senhor,
revelai às nações a Sua majestade e esplendor. – (R.)
Anunciai entre as nações o Seu reinado,
proclamai Sua glória em tom elevado.
Aplaudi, ó terra, com alegre brado,
pois o Senhor reina, Seu domínio é firmado. – (R.)
Celebrai com júbilo, ó mares e céus,
exultai, ó campos, com vivos troféus.
A natureza canta em louvores a Deus,
que vem para julgar com justiça e com véus. – (R.)
Reflexão
O Salmo Responsorial 95(96) nos convida a uma profunda reflexão sobre a adoração e a proclamação da glória de Deus em toda a terra. Este salmo, frequentemente descrito como um "cântico novo", é mais do que uma melodia; é um chamado para uma nova experiência de louvor e testemunho.
Cantai ao Senhor um canto novo: Este versículo inicial nos exorta a uma renovação constante em nossa adoração. A fé não é estática, mas dinâmica, e nossa expressão de louvor deve refletir essa vitalidade.
Anunciai entre as nações o Seu reinado: A proclamação da soberania de Deus não é restrita a uma nação ou grupo específico. É um convite para que todas as pessoas, de todas as nações, reconheçam e celebrem o governo divino em suas vidas.
Celebrai com júbilo, ó mares e céus: A amplitude do apelo para celebrar abrange não apenas a humanidade, mas toda a criação. Os elementos da natureza são convidados a participar dessa sinfonia de adoração, destacando a harmonia que deve existir entre a humanidade e a criação divina.
Pois o Senhor reina, Seu domínio é firmado: Aqui, a mensagem central ressoa. Deus não é um monarca distante; Sua realeza é real, presente e imutável. Ele governa com justiça e amor, estabelecendo Seu domínio como fundamento seguro para nossas vidas.
Ao refletir sobre esse responsório, somos desafiados a avaliar a autenticidade de nosso louvor. Estamos prontos para entoar um "cântico novo", não apenas em palavras, mas em nossas ações diárias? Estamos proclamando a glória de Deus em todos os aspectos de nossas vidas? Este salmo nos recorda que nossa adoração vai além de momentos litúrgicos; ela é uma resposta contínua à soberania divina, permeando cada área de nossa existência. Que, ao entoarmos este "cântico novo", possamos ser renovados em nosso compromisso com a adoração verdadeira e uma vida que reflete a glória de Deus em todo o nosso ser.
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R: O céu se rejubile e exulte a terra!
1.Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
Cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira!
Cantai e bendizei seu santo nome! – R.
2.Dia após dia anunciai sua salvação,
Manifestai a sua glória entre as nações
E, entre os povos do universo, seus prodígios! – R.
3.Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus:
Diante dele vão a glória e a majestade,
E o seu templo, que beleza e esplendor! – R.
Reflexão
O Salmo Responsorial 95(96) é uma expressão de louvor e adoração a Deus, convidando toda a terra a entoar um "canto novo" em honra ao Senhor. Cada versículo deste salmo ressoa com a alegria da criação diante da majestade divina.
No primeiro verso, somos instigados a cantar ao Senhor um "canto novo". Esse apelo à novidade sugere uma contínua renovação em nossa relação com Deus. Cada dia é uma oportunidade para expressar de maneira fresca e renovada nossa gratidão e louvor ao Criador.
O segundo verso destaca a responsabilidade de anunciar a salvação do Senhor dia após dia. Não é apenas uma tarefa para um momento específico, mas uma chamada contínua para proclamar as maravilhas de Deus entre as nações. Esta é uma lembrança de que a missão de testemunhar a salvação é uma jornada diária e constante.
O terceiro verso nos lembra que foi o Senhor quem fez os céus, e diante d'Ele resplandece a glória e a majestade. Isso nos convida a contemplar a grandiosidade da criação e a reconhecer a soberania de Deus sobre tudo. O templo é mencionado como símbolo de beleza e esplendor, representando o lugar onde a presença divina se manifesta.
Essa reflexão nos desafia a viver uma espiritualidade que vai além de práticas mecânicas. Somos chamados a trazer a novidade do nosso amor e louvor a Deus a cada dia, a proclamar a salvação a todos que nos rodeiam e a reconhecer a grandeza do Senhor como Criador e Sustentador de todas as coisas.
Que este salmo inspire em nós um compromisso renovado de adoração, serviço e testemunho, reconhecendo que, em Deus, encontramos a fonte da verdadeira alegria e da beleza que resplandece em nossa vida diária. Que o céu se rejubile, e a terra exulte na contínua celebração da grandeza e bondade do nosso Deus.
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R. Nossa alma, como um pássaro, escapou do laço que lhe armara o caçador.
Se o Senhor não estivesse ao nosso lado,
Quando investiram os homens com furor,
Certamente nos teriam devorado,
Mas em Deus encontramos nosso Salvador.
Nossa alma, como um pássaro, escapou. (R)
As águas ameaçaram nos submergir,
A correnteza queria nos levar.
Por sobre nós iriam prosseguir
As águas, a nos arrastar sem cessar.
Nossa alma, como um pássaro, escapou. (R)
O laço que armaram, enfim, se partiu,
Libertos, pois, encontramos nosso lar.
Nosso auxílio vem do Senhor, que é nosso Guia,
Criador dos céus e da terra a brilhar.
Nossa alma, como um pássaro, escapou. (R)
Reflexão
O Salmo Responsorial 123(124) nos leva a refletir sobre a confiança inabalável que podemos depositar em Deus, nosso refúgio e libertador. A imagem do pássaro que escapa do laço do caçador ilustra a libertação que experimentamos quando confiamos no Senhor.
A vida muitas vezes nos coloca diante de desafios, situações em que nos sentimos enredados, presos em laços invisíveis. No entanto, ao levantarmos nossos olhos para o Senhor, percebemos que Ele está ao nosso lado, pronto para nos libertar. É a presença divina que impede que sejamos devorados pelas adversidades, oferecendo-nos uma segurança que vai além das circunstâncias.
As águas ameaçadoras representam as dificuldades que podem nos submergir. Contudo, a confiança em Deus nos assegura que essas águas não nos afogarão. O laço que nos mantinha prisioneiros se rompe, e somos libertos pela mão poderosa do Senhor.
É vital reconhecer que nosso auxílio não vem de nossas próprias forças, mas do Senhor, o Criador dos céus e da terra. Nele encontramos não apenas um libertador, mas também um guia que nos conduz com sabedoria pelos desafios da vida.
Assim, neste Salmo, somos convidados a considerar as muitas maneiras pelas quais Deus é nosso auxílio constante. Ao enfrentarmos as correntezas da vida, podemos confiar que o Senhor nos sustentará, nos libertará dos laços que nos aprisionam e nos guiará com amor e graça. Que essa reflexão nos inspire a depositar cada vez mais nossa confiança no Deus que é nosso refúgio eterno.
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R.:Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Deus é rei, exulta a terra de louvor!
1.Nosso Deus reina com majestade,
Justiça e direito são Sua verdade.
Sua glória envolve a terra e o céu,
Exultemos, pois, com gozo e fiel.R
2.Como cera derretem-se montanhas,
Diante d'Ele, que rege esperanças.
Sua justiça o céu proclamará,
Em Seu nome, toda língua cantará.R
3.Uma luz desponta para os retos,
Alegria para os corações completos.
Justos, celebrai no Senhor,
Bendizei Seu santo nome com fervor.R
Reflexão
Este Salmo Responsorial (97/96) nos convida a uma profunda reflexão sobre a realeza divina e a alegria que ela traz aos corações justos.
No início, somos chamados a exultar porque Deus é rei. Essa é uma proclamação não apenas de uma realidade cósmica, mas também de um convite à celebração pessoal. O reinado de Deus não é uma tirania, mas uma manifestação da justiça e do direito. Sua soberania é fundamentada em valores que transcendem as limitações humanas, proporcionando um alicerce sólido para nossas vidas.
As imagens poéticas das montanhas derretendo como cera diante do Senhor ecoam a majestade e a imponência do Criador. Ele não apenas governa sobre a terra, mas Seu domínio se estende a todo o universo. Essa é uma verdade que, quando compreendida, deve provocar um profundo senso de reverência e adoração.
A luz que se levanta para os justos é uma promessa de esperança. Em um mundo muitas vezes envolto em trevas, a presença de Deus traz clareza e direção para aqueles que buscam viver com retidão. A alegria é oferecida como recompensa para os corações retos, aqueles que buscam viver de acordo com os princípios divinos.
Este Salmo nos desafia a refletir sobre nossa resposta à realeza de Deus em nossa vida diária. Estamos exultando em Sua soberania? Nossos corações estão abertos para a luz da Sua presença? Estamos vivendo com retidão e, assim, experimentando a alegria que vem da comunhão com o Senhor?
Que este Salmo Responsorial inspire-nos a uma profunda gratidão pela realeza divina, nos motivando a viver vidas justas, repletas de alegria na presença do Senhor. Que possamos celebrar e bendizer Seu santo nome em todos os momentos. Amém.
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R.: Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
1 Sede uma rocha protetora para mim,
um abrigo bem seguro que me salve!
Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza;
por vossa honra, orientai-me e conduzi-me! R
2 Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,
porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
Vosso amor me faz saltar de alegria,
pois olhastes para as minhas aflições. R
3 Eu entrego em vossas mãos o meu destino;
libertai-me do inimigo e do opressor!
Mostrai serena a vossa face ao vosso servo
e salvai-me pela vossa compaixão! R.
Reflexão
R.Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
1.Cantemos ao Senhor um cântico novo,
Pois em prodígios Se manifestou!
Seu braço forte e santo alcançou vitória,
A redenção para todo coração.R
2.O Senhor revelou Sua justiça,
A todas as nações e a Israel.
Seu amor eterno sempre fiel,
Resplandece como luz sem igual.R
3.Contemplemos, ó terra, a glória divina,
Alegrai-vos, exultai sem medida!
Aclamemos o Senhor Deus poderoso,
Que em Seu amor fez resplandecer.R
4.Com harpas e cítaras, com clarins e trombetas,
Entoemos salmos, adorem o Rei!
Ao Senhor Deus nosso cântico eleve,
Pois Sua glória é digna de louvor.R
Reflexão
Este responsório nos convida a refletir sobre como respondemos à manifestação da salvação em nossas vidas. Diante da intervenção amorosa de Deus, somos chamados a cantar, agradecer e testemunhar Sua redenção. A justiça divina e a fidelidade devem inspirar nossa própria resposta de fidelidade e gratidão.
A universalidade da mensagem destaca que a salvação não é exclusiva, mas é para todos os povos. Isso nos desafia a ser portadores dessa boa notícia, compartilhando a luz da salvação onde quer que estejamos.
Que, ao contemplarmos a salvação do nosso Deus, nossa resposta seja um cântico de gratidão, uma vida vivida em justiça e amor, e uma alegria que transcende as circunstâncias, pois temos um Deus que é digno de todo louvor.
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Responsório:
R. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,
De geração em geração, vossa verdade exaltarei!
1.Vosso amor, Senhor, é inabalável,
Vossa fidelidade alcança os céus.
Para sempre garantistes vosso amor,
Vossa lealdade resplandece como luz. - (R)
2.Uma aliança fizestes com vosso servo,
Davi, o eleito, jurastes manter.
De geração em geração seu trono se firma,
Seu reinado permanece sem cessar. - (R)
3.O clamor do vosso servo alcançará Vossos ouvidos,
Ele proclamará: "Vós sois meu Deus, meu Pai!"
Guardareis eternamente vossa graça para ele,
Com ele selareis uma aliança eterna. - (R)
Reflexão
O Salmo Responsorial 88(89) é uma expressão poética e vibrante de louvor e confiança no amor eterno de Deus. Ao refletir sobre este responsório, somos convidados a contemplar a solidez da aliança divina e a fidelidade que Deus mantém ao longo das gerações.
A primeira estrofe nos lembra da inabalável natureza do amor de Deus, comparando-o à firmeza dos céus. Em um mundo onde as coisas podem ser incertas e passageiras, a promessa divina de amor eterno oferece um alicerce sólido para nossa fé.
A segunda estrofe destaca a aliança estabelecida com Davi, cuja linhagem é prometida um trono eterno. Essa promessa, cumprida em Jesus Cristo, revela a continuidade do plano divino ao longo da história, apontando para um reinado que transcende as limitações temporais.
A terceira estrofe reflete a resposta do servo a essa aliança. Ele proclama Deus como Pai e rochedo, reconhecendo a fonte de sua salvação. Essa intimidade entre Deus e Seu servo é marcada pela confiança e pelo reconhecimento do Senhorio divino.
A aliança indissolúvel mencionada no responsório destaca a promessa inquebrável de Deus. Sua graça é guardada eternamente para aqueles que O invocam, e Sua aliança permanece sólida, não sujeita às oscilações do tempo.
Em nossas vidas, muitas vezes enfrentamos desafios, incertezas e mudanças. No entanto, a mensagem deste responsório nos assegura que, mesmo em meio às vicissitudes da vida, o amor de Deus permanece constante e Sua aliança é eterna. Como o servo no salmo, somos chamados a confiar em Deus como nosso Pai e rochedo, encontrando nele a fonte segura de nossa salvação.
Que essa reflexão inspire-nos a renovar nossa confiança na fidelidade de Deus, a proclamar Seu amor eterno de geração em geração, e a viver em resposta a essa aliança, reconhecendo-O como nosso Pai e rochedo onde encontramos segurança e salvação. Amém.
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Responsório (Salmo 24/25):
R.Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima!
Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos /
e fazei-me conhecer a vossa estrada! /
Vossa verdade me oriente e me conduza, /
porque sois o Deus da minha salvação! – R.
O Senhor é piedade e retidão /
e reconduz ao bom caminho os pecadores. /
Ele dirige os humildes na justiça, /
e aos pobres ele ensina o seu caminho. – R.
Verdade e amor são os caminhos do Senhor /
para quem guarda sua aliança e seus preceitos. /
O Senhor se torna íntimo aos que o temem /
e lhes dá a conhecer sua aliança. – R.
Ref.: Meu coração exultou no meu Senhor, salvador.
1.Exulta no Senhor meu coração,
e se eleva a minha fronte no meu Deus.
Minha boca desafia os meus rivais,
porque me alegro com a vossa salvação. – R.
2.O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado,
mas os fracos se vestiram de vigor.
Os saciados se empregaram por um pão,
mas os pobres e os famintos se fartaram.
Muitas vezes deu à luz a que era estéril,
mas a mãe de muitos filhos definhou. – R.
3.É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz descer à sepultura e faz voltar;
é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico,
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta. – R.
4.O Senhor ergue do pó o homem fraco,
e do lixo ele retira o indigente,
para fazê-los assentar-se com os nobres
num lugar de muita honra e distinção. – R.
Reflexão
O Responsório baseado no Salmo 1Sm 2 nos convida a refletir sobre a grandeza e a justiça de Deus, manifestadas em Seu poder de transformação e na inversão de valores que frequentemente observamos na sociedade.
Alegria na Salvação:
O refrão que repete "Meu coração exultou no meu Senhor, salvador" é uma celebração da alegria que brota do encontro com Deus. É uma exultação não apenas por bênçãos pessoais, mas pela salvação que Deus proporciona a todos os Seus filhos. Essa alegria é profunda e transcende as circunstâncias temporais.
A Justiça Redentora de Deus:
Os versículos do Salmo narram ações redentoras de Deus. Ele quebra os arcos dos fortes e fortalece os fracos, satisfaz os famintos e enfraquece os saciados. Essa inversão de papéis destaca a justiça e a misericórdia de Deus, que levanta os humildes e desafia os poderosos. A justiça divina opera de maneira que vai além das expectativas humanas.
O Equilíbrio Divino na Vida:
A terceira estrofe reconhece que é o Senhor quem dá a vida e a morte, quem faz alguém ser rico ou pobre. Essa compreensão nos lembra que a vida está nas mãos de Deus, e Ele tem um propósito mesmo nas situações mais difíceis. A justiça divina está além da nossa compreensão limitada, e a confiança nesse equilíbrio divino traz paz ao coração.
A Exaltação dos Humildes:
O trecho final enfatiza a exaltação dos humildes. Deus ergue os necessitados do pó, retirando-os da condição mais baixa e os colocando em um lugar de honra e distinção. Essa exaltação não é baseada em méritos humanos, mas na graça divina que se manifesta na vida daqueles que confiam e se submetem ao Senhor.
Ao refletirmos sobre esse responsório, somos desafiados a exultar no Senhor, a celebrar Sua justiça redentora e a confiar em Seu equilíbrio divino em nossas vidas. Que possamos encontrar alegria na salvação que Ele oferece e viver em resposta à Sua graça transformadora.
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R/: Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Cantai para o Senhor um canto novo!
1.Dai graças ao Senhor ao som da harpa,
na lira de dez cordas celebrai-o!
Cantai para o Senhor um canto novo,
com arte sustentai a louvação! R.
2.Mas os desígnios do Senhor são para sempre,
e os pensamentos que ele traz no coração,
de geração em geração, vão perdurar.
Feliz o povo cujo Deus é o Senhor
e a nação que escolheu por sua herança! R.
3.No Senhor nós esperamos confiantes,
porque ele é nosso auxílio e proteção!
Por isso o nosso coração se alegra nele,
seu santo nome é nossa única esperança. R.
Reflexão
O Salmo Responsorial que acabamos de proclamar, o Salmo 32(33), nos convida a um momento de profunda reflexão sobre a alegria que brota do relacionamento entre Deus e Seu povo. É um convite para que os justos se alegrem no Senhor e entoem um canto novo em Sua honra.
O Salmo começa chamando-nos a expressar nossa gratidão a Deus através da música, usando instrumentos como a harpa e a lira. Esses instrumentos representam a arte e a beleza que podem ser oferecidas em louvor ao Senhor. Este é um lembrete de que a adoração a Deus não é apenas uma obrigação, mas uma expressão artística do amor e da devoção que trazemos a Ele.
Em seguida, somos lembrados da eternidade dos desígnios do Senhor e da perenidade de Seus pensamentos. O coração de Deus é constante, e Suas promessas perduram de geração em geração. Isso nos traz conforto e esperança, pois podemos confiar em um Deus cuja fidelidade não tem fim.
A felicidade é proclamada para aqueles cujo Deus é o Senhor, para a nação escolhida como Sua herança. Somos convidados a refletir sobre a graça de pertencermos a um Deus que nos escolheu como Seu povo especial. Essa escolha não é baseada em méritos humanos, mas na graça abundante de um Deus que nos ama incondicionalmente.
A terceira parte do Salmo ressalta a confiança do povo no Senhor como auxílio e proteção. Mesmo diante dos desafios da vida, nossa esperança repousa em Deus. Ele é a fonte da alegria e a segurança em meio às incertezas.
Que este Salmo Responsorial nos inspire a expressar nossa gratidão a Deus com alegria e música, a confiar na fidelidade eterna do Senhor e a encontrar verdadeira felicidade em pertencer à Sua herança. Que possamos, com confiança, depositar nosso coração Nele, sabendo que Sua proteção é nossa única esperança. Amém.
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R.O Senhor vai entrar, é o rei glorioso!
1.Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,
O mundo inteiro com os seres que o povoam;
Porque ele a tornou firme sobre os mares,
E, sobre as águas, a mantém inabalável. R.
2."Quem subirá até o monte do Senhor,
Quem ficará em sua santa habitação?"
"Quem tem mãos puras e inocente coração,
Quem não dirige sua mente para o crime." R.
3.Sobre este desce a bênção do Senhor
E a recompensa de seu Deus e salvador.
"É assim a geração dos que o procuram
E do Deus de Israel buscam a face." R.
Reflexão
Este Salmo nos convida a meditar sobre a majestade e a santidade do Senhor. A afirmação inicial, "Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra," nos lembra que toda a criação é um reflexo da soberania divina. Deus não apenas criou o mundo, mas também o sustenta com sua presença constante e firme.
A pergunta subsequente, "Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?" nos convida a refletir sobre a condição necessária para nos aproximarmos de Deus. Não é apenas uma jornada física, mas uma busca interior por pureza e retidão. Mãos puras e coração inocente são características daqueles que desejam encontrar-se com o Altíssimo.
O desejo de estar na presença de Deus implica em afastar-se do mal e buscar a santidade. A comunhão com o Senhor não é apenas um encontro externo, mas um alinhar interno com Sua vontade. A pergunta desafia nossas prioridades e motivações, nos lembrando que a busca pela proximidade de Deus exige uma transformação interior.
A promessa de bênção e recompensa aos que buscam o Senhor ressoa como uma fonte de esperança. Deus não apenas nos convida, mas também nos recebe com generosidade quando o buscamos com sinceridade. A recompensa não é apenas material, mas a própria presença divina que traz consigo paz, alegria e plenitude.
Que este Salmo inspire em nós uma profunda reflexão sobre nossa busca por Deus. Que possamos, com mãos puras e coração inocente, aproximar-nos do monte do Senhor, confiantes de que Ele é o rei glorioso que nos acolhe com amor e misericórdia. Amém.
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R.: Minha boca se encha de louvor, / para que eu cante vossa glória.
1.Sede uma rocha protetora para mim,
um abrigo bem seguro que me salve!
Porque sois a minha força e meu amparo,
o meu refúgio, proteção e segurança!
Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. – R.
2.Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança,
em vós confio desde a minha juventude!
Sois meu apoio desde antes que eu nascesse,
desde o seio maternal, o meu amparo. – R.
3.Cantarei vossos portentos, ó Senhor,
lembrarei vossa justiça sem igual!
Vós me ensinastes desde a minha juventude,
e até hoje canto as vossas maravilhas. – R.
Reflexão
No Salmo Responsorial 70(71), encontramos a expressão profunda do relacionamento entre o salmista e Deus. O salmo é uma prece fervorosa, uma busca pela proteção e refúgio do Senhor em meio às adversidades da vida.
Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória. Essas palavras refletem a intenção do salmista em dedicar sua vida a louvar a Deus, reconhecendo que é Ele quem proporciona refúgio e força em momentos difíceis.
Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! O salmista reconhece a onipotência de Deus como sua rocha protetora, seu abrigo seguro. Em um mundo cheio de incertezas, o Senhor é a fonte constante de força e amparo.
Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. Esta súplica revela a consciência do salmista de sua vulnerabilidade diante do mal. A busca por libertação das mãos dos ímpios é também um clamor por justiça divina e livramento das influências negativas.
Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Aqui, o salmista destaca a relação de confiança construída ao longo do tempo. Desde a juventude até a maturidade, a esperança depositada em Deus permanece inabalável.
Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo. Esta expressão poética nos lembra que a presença de Deus não é condicional; ela acompanha o ser humano desde o início, desde o ventre materno, revelando um cuidado divino desde os primeiros momentos da existência.
Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! O salmista compromete-se a celebrar as maravilhas de Deus e recordar Sua justiça incomparável. Essa promessa de gratidão é uma resposta à fidelidade divina ao longo da vida.
Este salmo ressoa ao longo dos tempos como um convite à confiança inabalável em Deus, nossa rocha e refúgio. Que, diante dos desafios, possamos também elevar nossa voz em louvor, lembrando-nos constantemente da segurança encontrada na presença do Senhor. Que as palavras deste salmo inspirem-nos a viver uma vida de confiança, gratidão e louvor ao Deus que é nosso amparo constante. Amém.
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