domingo, 12 de novembro de 2023

Salmo Responsorial: 81(82) -15.11.2023




R. Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra!


1. Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra!

Fazei justiça aos indefesos e aos órfãos,

Ao pobre e ao humilde absolvei!

Libertai o oprimido, o infeliz,

Da mão dos opressores arrancai-os! – R.


2. Eu disse: “Ó juízes, vós sois deuses,

Sois filhos todos vós do Deus altíssimo!

E, contudo, como homens morrereis,

Caireis como qualquer dos poderosos!” – R.


3. Que este clamor ecoe em nosso coração, Senhor,

Conduza-nos à justiça, à compaixão, ao amor.

No tribunal da vida, que sejamos defensores,

Dos indefesos, órfãos, dos oprimidos, redentores.-R


4. Reconhecemos, ó Deus, nossa humanidade frágil,

Mesmo entre juízes, somos mortais, passageiros.

Que a sabedoria guie nossos veredictos,

E que em nossa justiça, sejamos verdadeiros.-R


5. Levantai-vos, Senhor, na terra e em cada coração,

Julgai com misericórdia, olhai nossa situação.

Que a justiça divina nos inspire a agir,

A construir um mundo onde reine o porvir.-R


6. Assim, ó Senhor, em uníssono, clamamos a Ti,

Levantai-vos, julgai, fazei-nos justiça aqui.

Que em nossa humanidade, reflitamos Tua luz,

E em Teu reino eterno, encontremos nossa cruz.-R


Reflexão


O Salmo 81(82) é um clamor profético, um apelo fervoroso pela justiça divina em meio à injustiça humana. Ao levantar a voz, o salmista nos chama a atenção para a responsabilidade que todos têm, especialmente aqueles que ocupam posições de poder e autoridade.

A expressão "Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra!" ecoa como um grito de socorro diante das injustiças e opressões que prevalecem. É um chamado para a intervenção divina na esfera terrena, onde a justiça frequentemente vacila e os fracos são oprimidos.

A mensagem central do Salmo é clara: Deus é o verdadeiro juiz, e todos os que exercem autoridade na terra são chamados a agir com justiça e compaixão. O salmista destaca especialmente a necessidade de proteger os indefesos, órfãos e pobres, revelando a preocupação divina pelos mais vulneráveis da sociedade.

A imagem de juízes sendo chamados de "deuses" destaca a autoridade que lhes é dada por Deus. No entanto, a advertência subsequente é crucial: apesar de sua posição, eles são mortais e prestam contas ao Altíssimo. Essa conscientização da própria fragilidade é um lembrete de que o poder humano deve ser exercido com humildade, temendo a Deus e buscando a Sua vontade.

A reflexão que emerge desse Salmo nos convoca a examinar as estruturas de poder em nossa sociedade, a avaliar nossas próprias responsabilidades e a considerar se estamos agindo de maneira justa e compassiva. A justiça divina não é apenas um julgamento punitivo, mas um chamado à restauração, à correção do que está errado e à promoção do que é justo.

Neste clamor por justiça, somos desafiados a ser agentes de mudança, defensores dos oprimidos e construtores de um mundo onde a equidade e a compaixão prevaleçam. Que a luz da justiça divina ilumine nosso caminho, capacitando-nos a agir com retidão em todos os aspectos de nossas vidas. Que, ao levantarmos nossas vozes, possamos ser instrumentos da justiça que buscamos. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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