R. O Poderoso fez por mim maravilhas, e santo é o seu nome.
1. A minha alma engrandece ao Senhor,
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador. – R.
2. Pois ele viu a pequenez de sua serva,
desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas,
e santo é o seu nome! – R.
3. Seu amor, de geração em geração,
chega a todos os que o respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos. – R.
4. Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.
De bens saciou os famintos
e despediu, sem nada, os ricos. – R.
5. Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais
em favor de Abraão e de seus filhos para sempre. – R.
Reflexão
O Salmo Responsorial de Lucas 1 nos leva a um momento de profunda contemplação sobre a magnificência e a fidelidade de Deus. Maria, a mãe de Jesus, expressa sua alegria e gratidão diante das maravilhas realizadas pelo Poderoso. Ao ecoar as palavras deste salmo, somos convidados a fazer ecoar também em nossas vidas a grandiosidade do amor divino.
A primeira estrofe nos revela a resposta jubilosa da alma de Maria ao Senhor. Sua alma se engrandece, não por causa de suas próprias realizações, mas em reconhecimento ao Deus salvador que a escolheu como instrumento para trazer o Salvador ao mundo. Aqui, aprendemos a importância de reconhecermos a grandeza de Deus em nossas vidas, rendendo-Lhe louvor e gratidão.
Na segunda estrofe, Maria reconhece a pequenez de sua condição, e, no entanto, percebe que as gerações a chamarão de bendita. Essa humildade diante da grandiosidade de Deus nos ensina a importância da humildade em nossas vidas. Deus não olha para a posição social ou a riqueza, mas para o coração humilde e aberto.
A terceira estrofe destaca a fidelidade do amor divino que se estende de geração em geração. Deus demonstra seu poder ao dispersar os orgulhosos, derrubar os poderosos e exaltar os humildes. Aqui, somos desafiados a refletir sobre como podemos aplicar esses princípios em nossa própria jornada espiritual e em nosso relacionamento com os outros.
A quarta estrofe nos convida a refletir sobre a justiça de Deus, que satisfaz os famintos e despede os ricos sem nada. Isso nos lembra da importância da partilha e do cuidado para com os menos afortunados. Deus não apenas exalta os humildes, mas também nutre e cuida dos necessitados.
Por fim, a última estrofe destaca a fidelidade de Deus às suas promessas, honrando a aliança feita com Abraão e seus descendentes. Assim como Deus foi fiel no passado, podemos confiar em Sua fidelidade em nossas vidas hoje.
Que, ao meditarmos sobre este Salmo Responsorial, possamos encontrar inspiração para vivermos vidas de humildade, gratidão, justiça e confiança na fidelidade do Deus que realiza maravilhas em nossas vidas.
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