R. Que se prenda a minha língua ao céu da boca se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!
1. Junto aos rios da Babilônia †
nos sentávamos chorando,
com saudades de Sião.
Nos salgueiros por ali
penduramos nossas harpas. – R.
2. Pois foi lá que os opressores
nos pediram nossos cânticos;
nossos guardas exigiam
alegria na tristeza:
“Cantai hoje para nós
algum canto de Sião!” – R.
3. Como havemos de cantar †
os cantares do Senhor
numa terra estrangeira?
Se de ti, Jerusalém, †
algum dia eu me esquecer,
que resseque a minha mão! – R.
4. Que se cole a minha língua †
e se prenda ao céu da boca
se de ti não me lembrar!
Se não for Jerusalém
minha grande alegria! – R.
Reflexão:
O Salmo Responsorial 136 (137) expressa os sentimentos profundos do povo de Israel durante o exílio na Babilônia. É um lamento carregado de saudade por Sião, pela terra amada que agora está distante. O povo chora ao lembrar-se de sua terra, de seus cânticos, de sua identidade. Eles penduram suas harpas, símbolo de alegria e louvor, pois não encontram motivo para cantar em uma terra estrangeira, sob a opressão dos inimigos.
Essa experiência de exílio nos convida a refletir sobre os momentos em que nos sentimos distantes de nossa própria essência, de nossa identidade espiritual. Quando nos encontramos em situações de aflição e dor, podemos nos sentir perdidos, sem saber como expressar nossa fé e nossa esperança.
No entanto, mesmo em meio ao exílio, mesmo quando nos sentimos longe de casa, podemos encontrar consolo na certeza de que Deus nunca nos abandona. Assim como o povo de Israel nunca perdeu sua esperança na restauração de Sião, também podemos confiar na promessa de Deus de que Ele nos trará de volta à sua presença e nos restaurará.
Que este Salmo nos lembre da importância de mantermos viva nossa conexão com Deus, mesmo nos momentos mais difíceis da vida. Que possamos encontrar consolo na certeza de que nossa verdadeira pátria está no Reino dos Céus, onde não haverá mais dor, nem lágrimas, nem exílio. E que possamos sempre lembrar-nos da grande alegria que é estar na presença de Deus, nosso verdadeiro lar e nossa maior esperança. Amém.
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