Psalmus Responsorius – Ex Psalmo 68(69)
Inspiratus in Evangelium Lucae 10,25-37
R. Salvum me fac, Deus: quoniam intraverunt aquae usque ad animam meam.
R. Salva-me, ó Deus, pois as águas penetraram até a minha alma. (Sl 68:2)
1. Infixus sum in limo profundi: et non est substantia.
Afundei-me no lodo profundo, e não há onde firmar os pés.
(Sl 68,3)
2. Veni in altitudinem maris: et tempestas demersit me.
Entrei na profundeza do mar, e a tempestade me submergiu.
(Sl 68,3)
3. Ego autem orationem meam ad te, Domine: tempus beneplaciti, Deus.
Quanto a mim, Senhor, elevo a ti minha oração: é tempo de misericórdia, ó Deus.
(Sl 68,14)
4. Exaudi me, Domine, multae enim misericordiae tuae est: et secundum multitudinem miserationum tuarum respice in me.
Ouve-me, Senhor, pois grande é a tua misericórdia; e segundo a abundância da tua compaixão, olha por mim.
(Sl 68,17)
Reflexão:
A voz do salmista clama das profundezas do abandono, onde o ser humano descobre a urgência de ser visto e reconhecido. É nesse abismo existencial que se revela o outro ferido do Evangelho — não apenas um corpo caído, mas um espelho da própria alma vulnerável. O samaritano vê, escuta e responde, porque sua liberdade interior está desperta para a dor. Ao fazer isso, ele se torna resposta viva à oração do mundo. O cuidado que nasce da compaixão consciente não é fraqueza, mas força que gera comunhão. Só quem se permite tocar pelo clamor do invisível pode construir realidades novas, onde dignidade e fraternidade caminham juntas.
Leia também:
#evangelho #homilia #reflexão #católico #evangélico #espírita #cristão
#jesus #cristo #liturgia #liturgiadapalavra #liturgia #salmo #oração
#primeiraleitura #segundaleitura #santododia #vulgata
Nenhum comentário:
Postar um comentário