sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Salmo Responsorial: 39(40) - 14.01.2024




R.: Eu disse: “Eis que venho, Senhor!  Com prazer faço a vossa vontade”.


1.Esperando, esperei no Senhor,

E, inclinando-se, ouviu meu clamor.

Canto novo ele pôs em meus lábios,

Um poema em louvor ao Senhor. – R.


2.Sacrifício e oblação não quisestes,

Mas abristes, Senhor, meus ouvidos;

Não pedistes ofertas nem vítimas,

Holocaustos por nossos pecados. – R.


3.E então eu vos disse: “Eis que venho!”

Sobre mim está escrito no livro:

“Com prazer faço a vossa vontade,

Guardo em meu coração vossa lei!” – R.


4.Boas-novas de vossa justiça † anunciei numa grande assembleia;

Vós sabeis: não fechei os meus lábios! – R.


Reflexão


O Salmo 39(40) é uma expressão profunda do relacionamento entre o salmista e o Senhor. Ao proclamar "Eu disse: 'Eis que venho, Senhor! / Com prazer faço a vossa vontade'", somos convidados a refletir sobre a disposição e a alegria que acompanham a obediência à vontade divina.

O salmista inicia descrevendo sua paciência na espera pelo Senhor. A espera é uma experiência comum em nossas vidas, muitas vezes cheia de expectativas e ansiedades. No entanto, ao esperar no Senhor, o salmista não apenas encontra resposta, mas também recebe um novo cântico em seus lábios. Essa espera é transformadora, moldando não apenas o momento da resposta, mas também o coração daquele que espera.

Ao mencionar que Deus não deseja sacrifícios materiais, mas sim um coração aberto e ouvidos atentos, somos lembrados de que a verdadeira adoração vai além de rituais externos. Deus deseja uma resposta íntima, uma entrega total da nossa vontade à Sua.

O salmista declara: "Com prazer faço a vossa vontade". Aqui, encontramos a essência da espiritualidade cristã. A obediência não é um fardo a ser suportado, mas uma ação realizada com alegria e satisfação. É o reconhecimento de que a vontade de Deus é boa, perfeita e capaz de trazer plenitude à nossa existência.

A expressão "Guardo em meu coração vossa lei" ressalta a importância de internalizar a Palavra de Deus. Não se trata apenas de obedecer externamente, mas de permitir que a vontade divina permeie cada fibra do nosso ser, guiando nossos pensamentos, palavras e ações.

Finalmente, ao proclamar as "boas-novas de vossa justiça", o salmista torna-se um mensageiro da graça divina. Da mesma forma, somos chamados a ser portadores da esperança e da justiça de Deus neste mundo, compartilhando as boas-novas de salvação e vivendo de maneira a refletir Sua luz.

Que, ao meditarmos neste salmo, possamos renovar nosso compromisso de buscar a vontade do Senhor com alegria, conscientes de que a obediência transformada pelo amor é a verdadeira expressão da nossa fé. Que nossos corações ressoem com o cântico do salmista: "Eu disse: 'Eis que venho, Senhor! / Com prazer faço a vossa vontade'". Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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