terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Salmo Responsorial: 43(44) - 11.01.2024




R. Libertai-nos, Senhor, pela vossa compaixão!


1.Porém, agora nos deixastes e humilhastes,

já não saís com nossas tropas para a guerra!

Vós nos fizestes recuar ante o inimigo,

os adversários nos pilharam à vontade. – R.


2.De nós fizestes o escárnio dos vizinhos, 

zombaria e gozação dos que nos cercam; 

para os pagãos somos motivo de anedotas, 

zombam de nós a sacudir sua cabeça. – R.


3.Levantai-vos, ó Senhor, por que dormis? 

Despertai! Não nos deixeis eternamente! 

Por que nos escondeis a vossa face 

e esqueceis nossa opressão, nossa miséria? – R.


Reflexão


Este Salmo ecoa a voz de um povo que, em meio às tribulações, clama por libertação e compaixão divina. As palavras expressam uma realidade palpável: a sensação de abandono, a humilhação diante dos adversários e a aparente ausência do Senhor nas dificuldades.

As primeiras estrofes descrevem a angústia de um povo que, antes protegido pelas forças divinas, agora se encontra vulnerável diante dos inimigos. O lamento é profundo, a sensação de que Deus se afastou, deixando-os à mercê das adversidades.

Contudo, mesmo na aflição, há uma confiança persistente no Senhor. O clamor por libertação é enraizado na convicção de que Deus é a fonte última de auxílio. É um apelo fervoroso, pedindo ao Senhor que desperte e não permita que Sua face permaneça oculta diante da opressão do povo.

Essas palavras podem ressoar em nossos próprios momentos de desespero e desolação. Quantas vezes nos sentimos abandonados, humilhados pelas circunstâncias da vida? No entanto, assim como o salmista, somos chamados a manter a confiança, a clamar ao Senhor por libertação.

A compaixão divina é a chave deste Salmo. É uma súplica não apenas por intervenção, mas por um olhar compassivo do alto. A resposta não é apenas uma mudança de circunstâncias, mas a presença restauradora do Deus que vê e se importa com o sofrimento de Seu povo.

Que este Salmo nos inspire a persistir na fé, mesmo quando as nuvens da adversidade obscurecem nossa visão espiritual. Que recordemos, nos momentos de angústia, que o Senhor é o nosso refúgio e fortaleza, pronto para nos libertar pela Sua infinita compaixão. Que nossa esperança esteja ancorada na certeza de que, em meio às dificuldades, somos amparados pelo amor inabalável do nosso Deus.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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