quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Salmo Responsorial: 97(98) - 04.01.2024




R.Ó comunidade que o Senhor escolheu,

Cantemos a Deus com corações renovados.

Contemplai, ó confins do universo,

A salvação que do alto nos é oferecida.


1.Em cânticos novos, exaltemos a grandeza,

Dos prodígios que o Senhor realizou.

Seu braço forte e santo alcançou a vitória,

A redenção que Ele nos doou. (R)


2.Que o mar e seus habitantes aclamem,

Que toda a criação exulte em louvor.

Montanhas e rios, batam palmas,

Pois o Senhor revelou Seu amor. (R)


3.O Senhor vem, com justiça julgará,

A terra inteira, com equidade reinará.

Diante Dele, as nações se prostrarão,

E em Sua presença, a justiça florescerá. (R)


Reflexão


Hoje, ao meditarmos no Salmo Responsorial 97(98), somos convidados a contemplar a grandiosidade do Senhor e a manifestação de Sua salvação nos confins do universo. A melodia poética destes versículos ressoa como um convite à adoração, convidando-nos a refletir sobre a magnitude do amor de Deus e a resposta apropriada da criação diante de Sua obra redentora.

Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.

Essa afirmação inicial nos direciona para uma perspectiva cósmica. Não é apenas uma comunidade ou nação que é testemunha da salvação, mas os extremos do universo. A redenção de Deus não é limitada por fronteiras terrestres; é uma oferta universal, estendendo-se a todos os cantos da criação. Isso nos lembra que a obra redentora de Deus é abrangente e sem restrições.

Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!

A expressão "canto novo" sugere não apenas uma repetição ritualística, mas uma resposta renovada à maravilha e aos prodígios de Deus. O que Ele realizou em nossa história merece uma resposta que transcende o ordinário. A salvação é uma obra extraordinária digna de um louvor contínuo e fresco, que brota de corações gratos.

Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria.

A natureza é convidada a participar dessa sinfonia de louvor. O mar, as montanhas e os rios personificam a criação, unindo-se em aclamação diante do Criador. A harmonia da natureza reflete a ordem e a beleza do plano divino, enquanto o mundo inteiro é chamado a se regozijar diante do Criador que sustenta toda a vida.

Na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.

A perspectiva se amplia para o advento do Senhor. Ele não é apenas o Deus que salva, mas também o Juiz justo. Sua vinda é associada à justiça e equidade. Isso nos lembra que a redenção não é apenas um evento passado, mas uma realidade presente e futura, quando toda a criação será restaurada e renovada.

Que ninguém vos seduza. Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.

Ao refletirmos sobre o Salmo e a leitura de 1 João 3,7, vemos a conexão entre a justiça divina e nossa resposta de vida. Aqueles que foram tocados pela salvação de Deus são chamados a viver vidas justas. A redenção não apenas nos resgata da culpa do pecado, mas nos capacita a viver uma vida que reflete a justiça e o amor de Deus.

Assim, neste Salmo Responsorial, somos desafiados a nos unir à criação em um canto novo de louvor, reconhecendo a amplitude da salvação divina e respondendo com uma vida justa diante do Deus que nos redimiu. Que nossos corações continuem a entoar esse canto de adoração e que nossas vidas testemunhem a transformação que a salvação de Deus opera em nós. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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